POESIA
O quinto
Por quatro solidões povoadas
permeias a fonte subterrânea dos fados
que o universo equilibra.
Noturnamente renasces
de algas sombrias a vestir
a clara roupagem dos dias.
Distante errante domicílio
em que te revisitas,
fisionomia de bruma,
será este o castigo?
Não sei se te busco. Não sei
se entre pessoas me perco.
- Finjo então que te conheço.
(Hunald de Alencar. O quinto. Disponível em: http://www.antoniomiranda.com.br/poesia_brasis/sergipe/hunald_de_alencar.html